A
espera do tempo
O
envelhecido relógio da parede
Soa
no vazio dessa sala monótona
Sua
melodia de duas notas
Marcando
infinitamente
O
tempo que tua ausência entoa
Compartilhando
em doses lentas
Segundos,
minutos e horas
A solidão agora sentida
Guiada
pelo giro dos ponteiros
Em
suas voltas que não se findam
Fazendo
companhia ao pobre moço
Nessa
tardança incansável
Da
sua metade que não fora prometida
E as
batidas vindas de dentro
Unem-se
as badaladas constantes e certas
Dessa
tão esperada chegada incerta.
Adjael
Costa
16/05/2013
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