segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Madrugada vazia


Enquanto a noite fria vai se findando,
“A madrugada vazia vem logo chegando...”

...Trazendo sempre uma nova partida.
Meu pensamento solitário vai ao teu encontro
Parto sem mesmo sair do lugar
Vago incansavelmente entre sombras e fantasmas...
A saudade maltrata, destrói, mata!
Em minha busca só encontro muros ao invés de pontes
Me apavoro, mas não desisto!
Para o meu alvo adiante prossigo
Por este céu misterioso de tons negros azulados
Onde o sereno silencioso enaltece a minha caçada feroz e sagaz
Distante de tudo, tua armadilha me atrai
Mas apenas ouço o uivo dos lobos solitários
Assim como eu, esperançosos, talvez desesperados.

Adjael Costa
21/11/11

domingo, 20 de novembro de 2011


"A felicidade não está distante, muito menos em algo grandioso ou inatingível. Ela está sempre por perto, nas coisas mais simples e bobas que existem."
Adjael Costa
20/11/11

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Mar Deserto

Mergulho em pensamentos desertos
Navego em mares distantes
Procuro algo secreto
Um tesouro? Não sei ao certo.
Ando por caminhos vazios
Busco o meu norte perdido
No meu veleiro desvendo mistérios
Devo ser pirata? Bandido ou algo do tipo.
Quero de volta os meus sonhos roubados
Assim, sigo adiante...
Atravesso nuvens escuras
Vago na névoa cinzenta
Sobrevivo a tempestades, raios e trovoadas.
A chuva leva o meu lamento
Já o vento anuncia um novo trajeto
À frente enxergo noites frias, traiçoeiras e sem sono
Dias turbulentos de um total abandono
Estou à deriva, naufrago solitário
E depois de tudo, nada
Apenas o velho mar imenso e sereno
De águas tranqüilas e ondas calmas.


Adjael Costa
14/11/11


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

100 ª Postagem... Poema: Homem Pássaro


Homem pássaro

Sou um pássaro contente, viajante
Viajo em belas e boas lembranças
Algumas bobas dentre outras tantas
Vôo solitário, veloz, rasante

Saio do meu recanto, fujo do meu ninho
Me desapego de conquistas fúteis
Elimino recordações dolorosas e inúteis
Busco encontros, um novo caminho

Pouso em árvores de sonhos
Refaço minha morada
Me aprisiono a essa cansativa jornada
Revivo momentos alegres, risonhos

Me apego a tudo que me faz bem
Procuro afago, anseio por um abrigo
Pela tal felicidade mendigo
Vôo alto, nada me retém.

Adjael Costa
02/11/11